sábado, 9 de maio de 2015

Cozinha para preguiçosos

A verdade é que eu não gosto de cozinhar, tenho a maior preguiça mesmo! Mas não tive outra escolha e acabei aprendendo muita coisa no dia a dia. Principalmente no começo da vida de casada me arriscava muito mais. Naquela época até usava o forno do meu fogão pra fazer torta salgada ou um bolinho de pacotinho. Mas agora ele só serve de armário para as frigideiras. O único doce que faço aqui é brigadeiro de microondas.
As minhas comidas preferidas são: cachorro quente, macarronada e pizza. Se me deixar eu sobrevivo só disso durante meses, sério. Mas ok, eu já sei que não é saudável. E na realidade, como boa mãe, cozinho muita coisa fora do meu gosto pessoal pela saúde da minha pequena.
Mas de tanto cozinhar macarrão, já virei especialista em inventar molhos. Ainda mais quando não se tem muitas opções de ingredientes, acaba que estimula a criatividade.
Vou passar a minha receita de molho mais atual que faço sempre.
Molho:
- Cebola, gosto de fritar bastante e deixar meio pedaçudo. Alho só as vezes e pouco.
- Molho pronto. Geralmente uso dois sachês, porque não gosto de miséria de molho, prefiro que sobre pra fazer com outra massa mais tarde do que falte.
- Creme de leite. Uso porque engrossa o molho, e corta a acidez do tomate.
- Manjericão. Folhas frescas. Tenho um pé que plantei em um vaso. (Contarei a história dele em outro post.)
- Sal.
Esta é a base. Ultimamente tenho feito este molho com calabresa.
Outra coisa que gosto de fazer é maionese caseira. Fácil e muito gostosa. Abuso nos lanches aqui em casa, mas é lógico que está liberada só para os adultos.
Maionese:
- Um ovo.
- Suco de um limão pequeno.
- Óleo.
- Sal à gosto.
Eu fazia sempre no liquidificador, mas ele queimou a pouco tempo então descobri que dá pra bater com o mixer e que a textura fica até melhor.
Modo de preparo:
Coloque o ovo e começe a bater. Deixe cair um fio de óleo enquanto bate. Adicione o limão e o sal (uma pitada, cuidado pra não exagerar). Deixe o óleo cair até perceber que a textura da maioneses está bem firme.
Eu gosto de colocar bastante limão porque adoro ela bem azedinha e salgadinha. Mas cuido pra não colocar óleo demais, é só até firmar mesmo.
Bom apetite!

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Passeando com carrinho de bebê nos ônibus de Curitiba

Minha filha tem 1 ano e meio, já é enorme pra idade dela e um baita chumbo de carregar no colo. Pra passearmos juntas só com o carrinho de passeio, aquele estilo guarda chuva bem mais prático de carregar. Eu pobre e sem carro, tenho que me virar de ônibus pela cidade. E foi nessas que acabei pegando o jeitinho de sair com a minha filha de carrinho nos ônibus de Curitiba.
Bom, confesso que evito pegar os alimentadores, porque mesmo possuindo os elevadores na segunda porta, como eles param no meio da rua, é muito difícil encontrar um motorista que tenha tempo de esperar descer e levantar o elevador no meio do caminho (e os elevadores dos alimentadores tem um espaço que para carrinhos de bebê não é o ideal). Nesse caso o jeito é apelar por uma ajuda alheia para levantar o carrinho para entrar pela porta central, e só depois pagar a passagem. O mesmo na hora de descer, pedir ajuda.
Mas no meu caso, no trajeto que faço semanalmente com minha bebê, tenho a opção de primeiro pegar um biarticulado expresso vermelhão, que para em tubo. Depois seguir até o terminal em que pego o ligeirinho, que também para em tubo.
No caso de embarcar nos tubos fora dos terminais, quando estou sozinha, eu paro em cima da área azul do elevador de cadeirante com o carrinho e já peço pro cobrador ligá-lo, para depois entrar pela portinha de vidro lateral. É uma beleza, porque não dependo de esperar alguém passar para pedir ajuda, é rápido, e todos os cobradores já são acostumados e o fazem de boa. Depois é só seguir a rota que é destinada aos cadeirantes. Dentro dos ônibus tem aquele lugar marcado para a cadeira de rodas em que cabe direitinho o carrinho de bebê. No caso dos expressos vermelhões fica na porta 3, e no caso dos ligeirinhos fica na porta 2. Dentro dos terminais quando há necessidade de passar de um lado para o outro, não é preciso passar pelo subsolo, é só seguir o trajeto também para os cadeirantes e idosos. Tem sempre um portãozinho em que um guardinha fica cuidando, ele é destinado para isso também. Para atravessar com o carrinho sem descer pelas escadas. Só muito cuidado com os ônibus, pelo amor de Deus! Antes de atravessar a faixa elevada de pedestres destes portõezinhos, olhe mil e uma vezes para os lados pois é uma área de tráfego rápido e muito perigosa. Depois é seguir as rampinhas.
Bom, fora estas dicas, eu aconselho a ter muita paciência. Nunca pego ônibus lotado com criança, nem que tenha que esperar o dobro do tempo. Além de ser incômodo pra ela, nem todas as pessoas tem educação de abrir espaço e dar preferência para o carrinho passar.
Está bem disposta? Então bom passeio!  

terça-feira, 5 de maio de 2015

Mulher de 30 e poucos

Tenho uma dúvida: a mulher de 30 e poucos anos é tal falada "mulher de meia idade"? Ou é a mulher de 40 anos que tem este título? Porque quase matematicamente dá pra pensar que se você acha que uma mulher comum vive até os 60 e poucos anos então a metade é 30 e poucos, mas se você acha que uma mulher vive até os 80 e poucos então dá pra calcular que é a de 40.

Mas ter 30 e poucos é estranho, realmente me sinto no meio da vida. Já não sou a jovem de 20, aquela que parece um trem desgovernado, esfregando seu corpinho e a felicidade de se ter esta idade na cara dos outros. E também não sou a loba de 40, esbanjando sua sabedoria e experiência, que reverte as rugas em charme. Sou daquela idade que pensa que já conheceu muito da vida, mas que na verdade não esta preparada nem pra metade do que ainda está por vir.